Tudo começou numa fase da minha vida financeiramente boa. Eu estava conseguindo conquistar coisas que sempre sonhei em ter. Isso porque as responsabilidades que cedo bateram à minha porta adiaram as minhas vitórias.
Eu sempre fui uma criança cheia de sonhos, já quis tanto aquele video game que sempre pedia ao meu pai, mas por não ter, eu ia para a casa dos amigos vizinhos para assistir enquanto eles jogavam no quarto de suas casas. Eu sonhava em poder sentar no sofá da sala e jogar sozinho quantas vezes eu quisesse. Acho que aí já comecei a ser um pouco egoísta. E a minha saída para conseguir jogar era alugar por horas nas antigas "lan houses".
Eu sonhava com uma bicicleta. Finalmente, meu avô por parte de pai nos deu — à minha irmã e a mim — uma bike azul, e foi um dos melhores presentes que eu já tinha ganhado. Agradeço muito a meu avô, que não se encontra mais entre nós.
Só que logo depois não lembro o que aconteceu com ela. Mas lembro de querer muito uma outra bicicleta. Dessa vez, meu pai me presenteou em um dia de Natal, pela manhã. Foi um dos melhores presentes que meu pai me deu. Agradeço muito a ele por isso. Acontece que, um tempo depois, ele vendeu a bicicleta e, se me lembro bem, foi porque eu não cuidava dela. Bom, eu era só uma criança, ainda estava desenvolvendo o senso de responsabilidade. Mas acontece que ficou o desejo grande de ter minha bicicleta novamente. Mas o tempo passou, e quando eu tinha mais ou menos 12 ou 13 anos, uma tia (Eliene), que tinha condição financeira melhor, presenteou a mim e à minha irmã com o computador dela usado, pois ela havia, provavelmente, comprado um novo. Foi outro [presente] que se encaixa em um dos melhores presentes que já ganhei na vida. Acredito que esse presente me aproximou de pessoas e abriu portas muito importantes.
Bem, o tempo passou mais uma vez e, sabe aquele sonho de ter uma bicicleta? Continuava, pois eu ainda era um adolescente. Meu pai fazia aquela promessa que a maioria dos pais faz, né? "Se você passar de ano, eu te darei um video game... um computador... uma bicicleta...". Isso nunca aconteceu. Mas eu passava todo ano na escola.
Eu não sinto nenhuma mágoa por isso, não. Eu não sou pai perfeito com meus filhos e sei que não existe ninguém perfeito. Mas, ao invés de mágoa, eu agradeço, pois hoje entendo melhor... Com 14 anos, eu comprei minha primeira bicicleta. Trabalhei quase de graça nessa época (2005/2006), pois o lugar me pagava R$ 20,00 por semana. Foi então que fui até um local chamado "feira do rolo"; seria um lugar para vender todo tipo de coisa que você imaginar: tudo usado, quebrado, roubado... pois é... Foi lá que comprei minha primeira bicicleta por R$ 70,00. Foi uma conquista saborosa.
Logo depois, em 2008, eu consegui meu primeiro trabalho de carteira assinada. Eu tinha dezesseis anos, mas meu pai, que conseguiu o trabalho para mim, conseguiu conversar com o dono da loja (Sapataria do Futuro, no Shopping Barra) que na época era seu amigo, e ele aceitou me contratar. Foi nesse ano, nesse trabalho, que decidi juntar o máximo de dinheiro que eu ganhava, que na época era de um salário mínimo (lembro até hoje, era R$ 490,00). O objetivo era comprar o lindo computador que eu vi na Lojas Maia (hoje essa loja nem existe mais), enquanto eu passeava no horário de almoço pelo shopping que eu trabalhava. Fiquei três meses comendo o mínimo, vestindo o mínimo, me divertindo o mínimo, gastando o mínimo. Apenas pagava uma conta de luz para ajudar em casa e o restante do valor eu guardava. Depois de cerca de 3 meses, uma das melhores conquistas foi realizada. Peguei o dinheiro que eu juntei e fui lá comprar à vista aquele computador. Que felicidade!!! Eu senti que eu estava crescendo, deixando de ser um adolescente e me tornando um rapazinho.
Continuei trabalhando e estudando. Estudei, terminei os estudos, fiz concurso e passei. Depois desse concurso, a minha vida realmente mudou. Pois eu já estava anos e anos preso em uma rotina de trabalhar e ir para casa, de receber o salário mínimo no final do mês, e comer o mínimo, sair o mínimo, dar o mínimo para meus filhos (Lara e Bernardo) e família.
Deus abriu uma porta sem eu merecer; a impressão é que Ele estava me vendo no futuro. Não que hoje eu seja perfeito, mas, sim, me sinto alguém melhor do que já fui. Para glória de Deus. E tenho muito a melhorar. A luta é todos os dias!
A vida mudou, mas mudou muito mesmo! Antes eu mal tinha dinheiro para uma bicicleta, agora passei a poder ir na concessionária retirar minha moto nova. Para a glória do Senhor Jesus! Eu, que antes era tímido, agora estava no meio de tanta gente (que não prestava), estava em tantos lugares que nunca tinha sonhado em estar (quase nenhum prestava). A vida parece que não abriu uma porta, mas um buraco. Pois, aos poucos, Leonardo estava deixando de ser Leonardo e sendo somente uma cópia das pessoas do mundo, que parecem desejar as mesmas coisas, que parecem pensar e agir da mesma forma. Estava eu lá no meio da manada, me afastando cada dia mais de Deus e me aproximando mais e mais do mundo.
Um belo dia, uma colega de trabalho fazia um culto de ações de graça no trabalho, pela manhã, nos dias de terça-feira. Era um momento de que eu sempre queria participar. Um momento de oração que, aos poucos, sem eu saber, estava plantando e regando uma semente no meu coração. Eu fechava os olhos durante aquelas orações e só via uma escuridão e um vazio dentro de mim. Tive a honra de trabalhar com essa colega (Bárbara) e, todas as vezes que começávamos nosso serviço, ela fazia uma oração pedindo a direção, livramento e discernimento do Senhor para aquele nosso dia de serviço.
A semente estava sendo regada, no silêncio. Nem mesmo eu me dava conta de que ali estava acontecendo uma batalha espiritual. Uma luta da minha carne contra o Espírito Santo me confrontando. Nessa mesma época, tudo estava indo muito bem para mim, e eu achava que não precisava de mais nada. Lembro que, em uma conversa com essa colega e outro colega, o colega confessou para ela que ele havia deixado de emprestar dinheiro, pois não era algo correto, não era algo que agradava a Deus. E, naquela hora, eu discordei. Achei ali que não tinha nada demais nisso e saí da conversa. Isso aconteceu pois eu também estava praticando essa atividade.
E ignorei o chamado. E continuei a viver.
Um tempo depois, comecei a cuidar da aparência e fui a uma clínica de estética, e a profissional (Maiane), que era cristã, começou a falar de Deus durante as sessões de tratamento que eu estava fazendo. Ela sempre falava, inclusive, da igreja onde ela congregava; era uma igreja linda que fica próximo da casa de minha namorada, Milena. Inclusive, eu e ela sempre passávamos por essa igreja, achávamos bonita e tudo, mas nunca a visitamos. Chegamos até a dizer que iríamos. A esteticista, a cada sessão, avivava em mim o desejo de conhecer a Deus, a cada sessão de tratamento que eu fazia. Ela chegou a nos convidar. E eu disse que um dia até iria, mas não confirmei.
Eu cheguei a visitar duas ou três vezes uma igreja Batista que ficava mais próximo de mim. E não deu certo, pois, ao estar naquele lugar, só me vinha uma frase: "Você não é digno para estar aqui! Você está sujo, se limpe! Pare e depois volte!". Resultado? Eu não parei e nem voltei.
E ignorei o chamado. E continuei a viver.
As coisas para mim, materialmente, estavam indo muito bem! Os negócios estavam indo bem. Até no amor a vida estava boa. Minha namorada estava sendo comigo uma pessoa maravilhosa e eu não tinha do que me queixar. Inclusive, ela me deu muito apoio quando, em 2023, eu fiz um concurso e precisei estar um pouco mais ausente para me dedicar aos estudos. Ela foi compreensiva comigo e, por ela, estava tudo bem nós só nos vermos nos finais de semana. Estudei muito! Confesso que não dei 100% de mim, pois de vez em quando vinha na mente a frase desencorajadora que passa uma hora ou outra pela cabeça de todo concurseiro: "São 9.750 pessoas inscritas para 400 vagas no total, eu não tenho chance concorrendo com esse tanto de gente e com pouco tempo para estudar, sendo que a prova será daqui a 3 meses."
Nesse meio tempo, senti uma vontade grande de abandonar as coisas erradas que eu estava fazendo, senti uma vontade grande de deixar para trás tudo que estava tirando a minha paz e seguir os planos que Deus tivesse para mim. Mas eu estava tão preso ao mundo que eu não tinha forças para abandonar tudo. Eu sabia que uma decisão dessas exigiria muitas mudanças na minha vida e eu não suportava a ideia de ficar sem grana, de ficar sem minha liberdade. Eu tinha medo de passar todas as necessidades que um dia passei. Pois, durante muito tempo da minha vida, a única coisa que eu fazia era trabalhar para ajudar a alimentar minha família. Tudo que eu quis, por mais que eu dobrasse as horas de trabalho, tivesse outras rendas por fora, nada disso era ainda o suficiente para realizar meus sonhos. Ainda lembro de uma época dolorosa, não só para mim, em que eu tinha que dormir depois que todos dormissem, pois eu colocava um colchão no chão de uma sala para poder descansar depois de um dia longo e cansativo de trabalho.
Mas, voltando a falar do concurso... Eu pensava que eu não tinha chance, então quase parava de estudar, mas, mesmo estudando pouco, resolvi permanecer com a esperança de que alguma coisa boa poderia sair daquele estudo. Foi então que veio um pensamento quase como uma voz, dizendo assim: "Abandona tudo de errado que você está fazendo e eu vou te colocar entre os aprovados desse concurso em que 9.750 pessoas se inscreveram para 400 vagas." Mas, nesse momento, eu não aceitei e resolvi fingir que eu não pensei aquilo.
E ignorei o chamado. E continuei a viver.
Passou mais algum tempo e voltei a fazer o mesmo tratamento nessa clínica de estética. Foi então que a Maiane, a esteticista, mais uma vez me contou sobre a igreja dela. Na época, ela me falou tão empolgada que estava próximo de um evento que iria acontecer na igreja dela. Chamava-se: Mergulhados. Ela me disse que fazia de tudo para não perder nenhum.
Aquelas palavras dela ficavam na minha mente. E um dia eu abri a Bíblia. Já fazia tempo que eu não abria a Bíblia: Mateus 9:9, que diz: "Enquanto Jesus caminhava, viu um homem chamado Mateus sentado onde se coletavam impostos. 'Siga-me', disse-lhe Jesus, e Mateus se levantou e o seguiu."
Na hora, as minhas lágrimas caíram. Eu me identifiquei com a passagem. Pois também havia pessoas que me deviam e eu as cobrava sem nenhuma piedade. Eu não percebia, mas eu estava dominado pelo dinheiro; aquilo me cegava tanto que eu não conseguia ver a presença gritante [de Deus] na minha vida. Eu não tinha forças e estava dominado pelas ambições que o mundo tem. Tentei consertar minha vida, comecei a mudar algumas atitudes, parei para rever alguns pensamentos errados que eu tinha, mas ali, sozinho, sem ler a Palavra de Deus, sem frequentar uma igreja, sem entregar a minha vida ao Senhor Jesus, eu não tive forças e acabei, mais uma vez, ignorando o convite de Deus para conhecê-Lo.
E ignorei o chamado. E continuei a viver.
Chegou o dia da prova do concurso; o dia tão esperado chegou. Eu fiz a prova com tamanha confiança que eu já me sentia aprovado, pois o tema da redação eu tinha estudado, as questões eu tinha estudado. Só que, depois que eu entreguei a prova e saí da sala, tive uma sensação tão triste que chorei muito. Eu lembrei que o título que eu coloquei na redação estava no local errado e, por esse motivo, eu provavelmente perderia 4 pontos, pois a banca examinadora iria considerar como uma redação sem título. Lembro que muitos colegas que estavam lá fora esperando para fazer a prova, assim que chegamos pela manhã, nem sabiam que a redação exigia título, isso porque realmente era bem incomum exigir isso nesse concurso. Mas o edital era claro, e alertei meus colegas sobre isso para não perderem esses 4 pontos.
Imediatamente depois de ter feito a minha prova, liguei para minha professora Aline, de redação. E expliquei para ela o que aconteceu. E ela me disse: "Lembra que eu falei com você e tirei sua dúvida esses dias sobre o título na redação?" Ou seja, a professora me lembrou que eu mesmo perguntei a ela onde se coloca o título da redação, mas na hora da prova deu o famoso branco. Enfim... chorei, pois eu sabia que, se eu achava que não tinha chance de passar, agora muito menos...
O resultado da prova chegou... E eu fui, incrivelmente, inexplicavelmente (é Deus), o número 648 de 9.750 inscritos. Eu passei tão perto. Que, se a banca tivesse considerado meu título, eu ganharia os 4 pontos do título e isso me levaria, com certeza, para dentro das 400 vagas, pois em concurso cada décimo faz diferença, imagina 4 pontos?
Quando me dei conta, chorei mais ainda. Pois lembrei do pensamento que veio na minha mente: "Abandona tudo de errado que você está fazendo e eu vou te colocar entre os aprovados desse concurso em que 9.750 pessoas se inscreveram para 400 vagas." E o que foi que eu fiz depois dessa consciência de que Deus estava falando comigo?
E ignorei o chamado. E continuei a viver.
Estava próximo o Carnaval de 2024, e a minha vida estava mais movimentada do que a 29 de Março de São Paulo. Eu mal parava em casa. Uma vida cheia de coisas para fazer, minha meta era conquistar tudo, não importava como. Mesmo que fosse preciso pisar sem pena em qualquer um que estivesse no meu caminho. Me tornei um cara totalmente egoísta e insensível. Eu mudei muito, mas lá no fundo o Leonardo tranquilo, que não gosta de confusão e sim de paz, que gosta de estar com a família ao invés de bares com pessoas vazias, o Leonardo que queria ter mais tempo para jogar futebol com o filho, estava ali em algum lugar daquele coração duro e seco. Eu só não sabia como fazer para trazê-lo de volta. Eu sentia a vontade de ter paz, sabia como, mas não tinha forças para lutar.
Foi então que a escala de trabalho para o Carnaval saiu. E eu fui trabalhar. Na minha equipe de trabalho estava um colega que simplesmente olhou para mim e falou: "Preciso indicar alguém para trabalhar na seção administrativa." E perguntei como seria, e ele me disse que seria um trabalho mais leve do que aquele que estávamos. Porém, ele não se identificava. Eu disse SIM, e ele me disse que no outro mês, no caso Março, seria feita minha transferência. Meio sem acreditar, eu cheguei, nos meus pensamentos, a duvidar que isso realmente iria acontecer, mas também pensei: "Que bom seria trabalhar no ADM, pois eu teria mais tempo para minha família, dormiria todos os dias em casa (pois na minha escala nessa época eu trabalhava durante a noite). E ainda teria tempo para ir para a igreja à noite e até aos finais de semana, já que o ADM só trabalha de segunda a sexta." No mesmo instante eu pensei: "Que nada, será que é possível mesmo? O colega deveria estar de brincadeira comigo." Mas me veio um pensamento parecido com o que uma vez me veio à mente: "Abandona tudo de errado que você está fazendo e eu vou te colocar nesse trabalho ADM, e você vai me adorar."
E o que foi que eu fiz depois dessa consciência de que Deus estava falando comigo outra vez?
E ignorei o chamado. E continuei a viver.
Março chegou, e a minha transferência para o serviço ADM não chegou!! Fiquei muito triste e com dúvidas do que estava acontecendo. Era como se eu estivesse provando o Senhor. Era como se eu precisasse de mais e mais provas de que Deus estava ali do meu lado, falando em alto e bom som que estava me chamando para caminhar com Ele. Conversei com o colega que me indicou para a vaga, e ele se surpreendeu, pois ele não entendeu por que eu não fui chamado para o ADM, levando em conta que a pessoa que faria minha transferência é uma pessoa muito, muito importante no trabalho. Bem, daí então o colega me falou que de 3 em 3 meses geralmente saem as transferências e que, se eu não fui em Março, eu iria em Junho.
No mesmo instante eu pensei naquele pensamento. Mas meu coração estava duro e incrédulo. Mas o Senhor não havia desistido de mim. E eu orei a Deus, lembrei de tudo que havia me acontecido nesses últimos meses. De todas as vezes que Ele tentou e tentou falar comigo, mas eu não queria ouvi-Lo e dei as costas para Ele (e falo isso em lágrimas). Lembrei de todo cuidado que Ele teve comigo desde criança; mesmo que eu não tivesse tudo que eu quis quando era criança, Deus me deu uma mãe maravilhosa, a pessoa mais bondosa e paciente que eu conheço. Lembrei do pai corajoso, inteligente e trabalhador que Deus me deu. Lembrei dos livramentos que Deus me deu quando eu era criança e adolescente, pois hoje eu poderia nem estar aqui digitando como foi minha conversão, mas em algum beco desse praticando coisas erradas, ou morto por não ter sido feito para esse submundo. Lembrei que, mesmo na minha fase difícil da minha vida, Deus nunca deixou meus filhos faltarem nada, colocou pessoas maravilhosas na minha vida para me ajudarem sem me acusarem. Lembrei também de que a fase muito difícil passou e Deus me honrou com algo que pedi tanto, tanto, e tanto, e tanto; em orações, prometi honrar o nome Dele, se Ele permitisse eu ter o trabalho que hoje eu tenho!! E Ele me honrou! Lembrei também da voz que me alertou para abandonar tudo que eu estava fazendo de errado e Ele me permitiria conquistar o que eu queria, mas eu, por mais de uma vez, não quis ouvir.
E falei: "Dessa vez eu vou largar tudo!!! E seguir a Jesus!!" Pedi à minha namorada para me acompanhar nessa igreja que sempre quisemos ir, porém nunca fomos; ela pegou na minha mão e disse: "Vamos lá!" E no dia 05/05/2024, fomos no culto de domingo de manhã, no Dia das Mães! Foi emocionante o culto, parecia que estava falando comigo. E no momento do apelo para quem quer receber o Senhor Jesus como seu Senhor e Salvador, eu mal esperei o pastor completar a frase e já levantei os braços para cima e disse: "Eu aceito!!" E lá na frente de todos eu recebi o Senhor na minha vida. Tive uma paz tão grande dentro de mim que a sensação que eu tinha era que não importava o que viesse a acontecer, eu só não queria perder aquela presença maravilhosa dentro de mim. Comecei a pedir desculpas e a perdoar a dívida de todos que me deviam, falei com um por um. Alguns me emocionaram, pois de joelhos agradeceram, e eu imagino o quanto eu estava fazendo mal, um mal tão grande na vida das pessoas. Também resolvi parar de perder tempo com o mundo e a passar mais tempo com Deus e com minha família. E eu percebi o que realmente é felicidade, e o vazio que em mim estava começou a ser preenchido; ele ainda não tinha preenchido completamente, mas a boa obra havia aumentado dentro de mim!
Junho chegou! E recebi uma ligação. E de quem era? Do trabalho, do meu futuro chefe, me chamando para ir trabalhar com ele. Foi uma felicidade muito grande! Agradeci muito a Deus por todo amor que Ele teve por mim, mesmo eu não merecendo, mesmo eu virando as costas para Ele. Sou grato ao Senhor, pois Ele quebrantou meu coração até que eu chegasse a ouvir sua voz me chamando, e por eu ter decidido, para a glória do Senhor Jesus, estar no caminho da luz do Senhor!
No mesmo dia que eu confessei o Senhor como meu Salvador minha namorada sentiu no coração dela de também de se render.
Dia 22 de setembro de 2024 eu e minha namorada nos batizamos juntos e juntos estaremos por toda eternidade!