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26/11/2025

Ezequiel, capítulo 25

26/11/2025 - 09:15 Posted by Leonardo Silva Santos No comments
Após a queda de Jerusalém, o silêncio de Ezequiel para com Israel começa, mas Deus volta Sua face para as nações vizinhas. O capítulo 25 inicia uma série de oráculos contra Amom, Moabe, Edom e Filístia. O crime dessas nações não foi idolatria, mas a "Schadenfreude" — a alegria maligna com a desgraça do povo de Deus. Amom riu do Santuário profanado; Moabe igualou Judá às outras nações; Edom e Filístia buscaram vingança antiga. Deus declara que Ele é o Senhor da história e que punirá o antissemitismo e a soberba das nações que tocam na "menina dos Seus olhos". Um estudo sobre justiça divina internacional.

O Julgamento das Nações

Análise Expositiva de Ezequiel 25

"Enquanto a fumaça sobe em Jerusalém, os vizinhos aplaudem. Mas Deus ouviu o riso deles. O capítulo 25 muda o foco de Israel para as nações ao redor que se alegraram com a queda do povo de Deus."

NVT: Ezequiel 25:3

Os amonitas cometeram o erro de celebrar a destruição do Templo. Aqui está o veredito divino:

  • O Pecado (Schadenfreude): Disseram "Bem feito!" quando viram o Santuário profanado. Alegria com a desgraça alheia é um pecado que Deus não tolera.
  • A Sentença: Deus os entregaria aos "povos do Oriente". Eles pensaram que expandiriam suas terras com a queda de Judá, mas acabaram sendo apagados da história.
NVT: Ezequiel 25:8

O pecado de Moabe foi teológico e sutil. Eles tentaram "secularizar" o povo de Deus.

  • A Heresia: Disseram: "A nação de Judá é como todas as outras". Negaram que Israel tinha uma aliança especial, insinuando que Yahweh era fraco como os outros deuses.
  • O Castigo: Deus decidiu "expor o flanco" de Moabe. Suas cidades gloriosas seriam entregues aos nômades, provando que Deus controla a história de todas as nações, não apenas de Israel.
NVT: Ezequiel 25:12

Edom, descendente de Esaú, guardava um rancor secular contra Jacó. O julgamento deles é severo:

  • O Rancor Antigo: Eles não apenas se alegraram, mas agiram com vingança ativa, aproveitando a fraqueza de Jerusalém para capturar fugitivos e ajudar na destruição.
  • A Reviravolta Divina: Deus promete uma "vingança terrível". O detalhe irônico é que Deus usaria o próprio remanescente de Israel ("pela mão do meu povo") para executar esse juízo futuro.
NVT: Ezequiel 25:15

Os filisteus eram inimigos históricos e persistentes. A sentença final reflete essa hostilidade profunda:

  • A Hostilidade Perpétua: Agiram com "coração maligno" e "hostilidade antiga". Eles não queriam vitória militar, queriam a aniquilação total de Israel.
  • A Grande Vingança: Deus promete eliminar os queretitas (povo ligado aos filisteus) com "castigos furiosos". A punição é proporcional ao ódio que cultivaram por séculos.

Nos Bastidores da História

Por que julgar os vizinhos?

Deus começa o julgamento "pela Sua casa" (Jerusalém, cap. 24), mas não termina lá. O julgamento se expande em círculos concêntricos. Deus mostra que não é uma divindade local, mas o Rei de todas as nações.

Quem são os "Povos do Oriente"?

Refere-se a tribos nômades árabes e exércitos que viriam do deserto oriental. Após a queda de Jerusalém, a Babilônia enfraqueceu essas nações vizinhas, deixando-as vulneráveis a essas invasões nômades, cumprindo a profecia.

Qual o problema de dizer "Judá é igual"?

Para Moabe, a queda de Jerusalém provava que o Deus de Israel (Yahweh) era fraco como os ídolos de outras nações. Deus intervém para provar que a queda de Judá foi um ato de Sua disciplina soberana, não de fraqueza.

O que é a "Schadenfreude"?

É um termo alemão para "alegria com o dano alheio". Foi o pecado de Amom: bater palmas e bater o pé (v.6) enquanto o santuário de Deus era destruído. Deus odeia quem celebra o sofrimento, mesmo que seja o sofrimento de um pecador sob juízo.

Resumo Teológico

O capítulo 25 ensina que Deus leva a sério o antissemitismo e a arrogância contra o Seu povo. Mesmo quando Deus está disciplinando Seus filhos, Ele não dá permissão para que os inimigos zombem ou se aproveitem da situação.

A frase chave que se repete é: "Então saberão que eu sou o Senhor". O objetivo final do julgamento, seja sobre a Igreja ou sobre o mundo, é o reconhecimento universal da soberania de Deus.

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Soli Deo Gloria • Estudo baseado na NVT

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